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Drake Doremus fala sobre trabalhar com Kristen em Equals


O diretor de Equals, Drake Doremus, conversou com o Indiewire durante o Toronto International Film Festival sobre o filme e contou como foi trabalhar com a Kristen no mesmo. Confira:


Quando falamos sobre Kristen, há um certo nível de bagagem quando você a escala em um filme, baseado sobre como as pessoas a veem na mídia. Eu acho que, criticamente, as pessoas estão reconsiderando as opiniões sobre ela.

Eu estou bastante impressionado com suas escolhas de trabalho no último ano e meio e estou muito orgulhoso dela. Ela está fazendo o filme de Woody agora e ela é muito inteligente.



Ela está sempre fazendo filmes e projetos diferentes, e você pode dizer que elas os faz porque se importa com eles.

Há uma razão pela qual Ang Lee e Woody Allen querem trabalhar com ela e por que ela fascina eles. O que é ótimo sobre Kristen para mim é que ela é a mistura perfeita de pessoas valiosas no negócio mas também a colaboradora perfeita para trabalhar. Algumas vezes você consegue alguém que é ótimo financeiramente, mas eles são um saco, ou são maravilhosos, mas você não pode usá-los. Poucas pessoas na faixa dos 20 anos são os dois, e ela é a número 1 no meu livro. Não há ninguém melhor ou mais relevante.

Quando ela ficar mais velha, indo para seus trinta anos, ela irá ver toda a maquinaria e ver todas as engrenagens diferentes e os aspectos de sua dimensão como uma artista, eu estou realmente impressionado. Não há lugar nenhum que ela não iria. Ela queria ser constantemente empurrada. Sempre foi honesta. Sem limites. Sem barreiras. Estou realmente impressionado com sua performance no filme. Estou super orgulhoso dela, eu acho que ela é fantástica.

É engraçado que ela e Nick são atores mirins. Os dois fizeram escolhas interessantes ultimamente.

Eu conheci Nick um tempo atrás. Nós tínhamos amigos em comum e eu sempre fui fã dele. Ele é um ser humano mais incrível do que é ator, porque ele é muito talentoso. Eu sempre quis trabalhar com ele, e dois anos depois eu apareci com a ideia e pensei “Nick Hoult é o cara! Ele é o cara!” Desde o começo ele era o único que eu tinha em mente. Eu conheci algumas atrizes diferentes para ver quem poderia fazer com Nick e, assim que conheci Kristen, foi sem pensar. Nós nos encontramos e jantamos e bebemos juntos, passamos três horas juntos e falamos sobre a vida, amor e relacionamentos e nos tornamos amigos e colaboradores rapidamente. Apenas pareceu certo.

A química deles realmente é a base do filme. A primeira cena de amor acontece no banheiro do trabalho, o que soa incrivelmente nada sexy, mas realmente se destaque, especialmente com o jeito que foi editado e com a trilha sonora. Como foi filmar aquela cena?

Bom, nós estávamos tocando música no set, o que foi um componente chave. Eu estou fazendo takes de 30 minutos, não há ninguém lá além de John [Guleserian, cinegrafista] e eu. É super íntimo. Aquele momento foi uma exploração de duas horas e nós documentamos isso, nós capturamos e exploramos e deixamos viver. Eu tentei manter os dois longe um do outro, fisicamente, até aquela cena quando eu tentei estruturar a filmagem, então aquela foi a primeira vez que fizemos. Nós fizemos todas essas cenas sub textuais e construídas onde a tensão está lá e está crescendo, e então as comportas se abrem.

O que estava acontecendo no filme era o que estava acontecendo no processo das filmagens. Eles espelharam um ao outro e parece desse jeito, parece que foi a primeira vez e que foi totalmente real. Na maior parte, eu apenas entrava e sussurrava coisas, mas foi sobre Nick deixando ir e explorando e Kristen segurando o tanto que pode, até que ela não consegue mais e deixa ir. Foi sobre tentar calibrar isso e, na sala de edição, nós provavelmente cortamos essa cena mais do que tudo. Nós cortamos mais essa cena do que qualquer outra no filme. Continuamos trabalhando e trabalhando até que pareceu certo, mas tínhamos tanto material ali e foram maravilhosas duas horas e meia no banheiro.



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