Você tem medo do escuro?
Sim. Sou uma medrosa. (Ela ri). Costumava assistir muitos filmes de terror quando eu era criança e em um certo ponto acho que se tornou realidade e eu pensei ‘oh, essa coisa pode realmente acontecer.’ Alguém teve que pensar nisso e escrever e quem quer que seja essa pessoa, me assusta. Agora que moro sozinha e não na casa dos meus pais acho que é pouco mais assustador. Como uma atriz, você meio que quer fazer com que as coisas pareçam bem reais e meio que você é forçada a acreditar nessas coisas.
Você passou por alguma experiência sobrenatural enquanto estava filmando na Alemanha?
Felizmente não, quando estávamos trabalhando provavelmente 16 horas por dia e chegava a hora de dirigir para Babelsberg (estúdio) e depois a hora de dirigir para o nosso hotel eu caia no travesseiro e apagava, que, provavelmente é bom porque, do contrário, eu ficaria um pouco assustada e doida com essas coisas.
Sem contar como foi o final, foi difícil filmar a última cena?
Essa cena foi uma coisa meio que segundo plano. Não foi o final original. Foi refilmagem (meses depois). Sempre é um pouco mais difícil acertar lá trás, mas acho que a desesperança facilmente compreensível e na verdade não foi tão difícil. Espero que eu acredite que isso tudo está acontecendo e felizmente naquele dia eu o fiz. Então não foi muito difícil.
Como você fez todas aquelas coisas físicas que a sua personagem teve que fazer no filme?
Eu meio que fui uma garota dos caras. Cresci como um moleque. Queria ser como meu irmão, essa é a razão de eu ter terminado com vários ossos quebrados. Sempre quis tentar fazer o que ele fazia. Fui tentar pular como em barras como ele fazia e senti que quebrei meu braço. Cresci correndo e brincando do lado de fora, tentei ser como meu irmão e não é intimidador. Acho que foi meio divertido.
Como foi trabalhar com Tom Felton?
Ele é um doce. Muito agradável e foi ótimo. Ele é um ator fantástico e é bem divertido estar perto dele. É uma coisa interessante quando você vem de um franquia grande como essa. Nós meio que conversamos sobre a loucura disso tudo.
Que tipo de histórias divertidas que você compartilhou com Tom e você já teve um encontro com fã estranho?
Não. Eles são bem parecidos; muitas pessoas gritando e é tudo muito intenso. Conversamos sobre como nós viemos de pouca coisa e depois fazer parte dessas séries tão grandes. E quando explodiu e tornou como esse efeito bola de neve também conversamos sobre isso, sobre como você meio que fica bem familar com eles.
Algum fã já pediu para você mordê-lo?
Ah, sim, fizemos isso. A maioria dos garotos fizeram. Os meninos recebem muitos pedidos malucos das garotas porque minha personagem é tão feliz e amável, gentil para ser a melhor amiga. Os pedidos dos meus fãs em sua maioria, consistem e abraços e elogios.
Você viu Sebastian Stan em “Gossip Girl”?
Não. Na verdade eu conhecia Sebastian através de amigos, assim ele veio para ver se tínhamos química, eu pensei sque isso seria bom ou bem estranho e esquisito. Felizmente, ele é um ator fantástico e tivemos uma ótima química, então foi divertido.
Deve ser um momento muito animador para você com “Twilight” chegando ao fim e começando um novo capítulo em sua vida.
É animador. O desconhecido sempre é um pouco assustador mas acho que faz parte da vida e isso nos faz seguir em frente. Estou animada sobre o futuro. É triste que “Twilight” esteja terminando porque tem sido uma grande parte da minha vida mas a parte animadora é que está me trazendo muitas oportunidades e sinto que seria loucura não pegar as rédeas e seguir em frente.
O que você tem a dizer sobre seu próximo papel em “CBGB”? Você é um fã de punk rock?
Eu com certeza tenho muitas músicas dos Ramones no meu iPod e Blondie e essas coisas mas eu lia o script e ouvia todas essas canções que foram listadas. Não eram necessariamente as músicas que eu escutava. Digo, eu cresci ouvindo country então qual é a diferença? Mas sim, aprecio a música punk.
Você também interpreta a enteada de Jennifer Garner na comédia “Butter”. Combinou com você?
Interpreto Kaitlen Pickler e ela começa meio como essa adolescente baunilha que acha que sabe de tudo e na verdade não sabe de muita coisa. Elaé meio confusa e corrige seus pais porque acha que eles são estúpidos e ao decorrer do filme, ela entende que deve dar um passeio para descobrir quem ela é. Ela meio que se transforma em uma personagem completamente diferente no final do filme, que foi realmente divertido de fazer. Foi a primeira comédia que eu já fiz, e é claro, eu cheguei lá e havia todo aquele elenco e eu fiquei tipo, “onde eu fui me meter?” (Ela ri).
O público pode ficar surpreso com a sua cena de amor com Oliva Wilde. Foi desafiador para você?
Na verdade não. Olivia foi fantástica. Tive muitas cenas com ela. Foi muito divertido e um filme muito inteligente.
Twilight fez com que você se tornasse uma estrela internacional. Como você lida com a fama?
Às vezes isso meio que te pega, mas no geral, eu tento e isso faz parte do meu trabalho não algo que se descarta, não importa quão amargurada eu esteja. Então eu tento ser tão positiva quanto possível e muito agradecida.
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