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DARINGTODO: LIFE, UM DOS MELHORES FILMES ATÉ AGORA QUE JÁ PASSARAM NA BERLINALE


“Life”, o mais recente filme de Anton Corbijn, estrelado por Robert Pattinson e Dane DeHaan.
Se o primeiro é acompanhado pelo preconceito eterno daqueles que acabaram de digerir o vampiro Edward Cullen de Crepúsculo, o segundo é quase desconhecido para o público em geral. Em todo o caso, estes joven atores conseguem despertar sua atenção nos papéis do fotógrafo Dennis Stock e ninguém menos que James Dean.
É isso mesmo, o rebelde sem causa retorna à tela grande 60 anos depois de sua morte prematura em 1955. Naquele ano, enquanto o ator estava envolvido na promoção de "East of Eden", um fotógrafo ambicioso de Hollywood tentou a corrida de ratos.
Nesse belo rapaz chamado Dennis que pega emprestado o rosto de um Robert Pattinson em crescimento que não se sustenta, no entanto, em comparação com a verdadeira estrela do filme: Dane DeHaan. O seu é um James Dean relevante, ousado e comovente que, em vez de ser usado para um biopic simples, (re)ganha vida em uma história de formação, de reunião/embate entre duas personalidades contrastantes, mas não muito. Apenas em 1955 ele conheceu Dean em uma festa de Nicholas Ray e entre os dois era uma relação baseada no apelo global de um para o outro que, nele, pelo menos inicialmente, parece apenas um vislumbre de uma grande oportunidade de trabalhar.
Ele reconhece em Dean um talento extraordinário, um jovem ator rebelde, mas também caprichoso e volúvel. Tenta convencê-lo a posar para “Life”, a revista para a qual trabalha, e mais além irá entrar em contato com a sua fragilidade, a mesma da qual apaixonou seus fãs.
Ambos eram jovens e repletos de responsabilidades. Dean estava em eterna luta com seus produtores, como Jack Warner, que estava tentando desesperadamente descobrir a forma como interagir com ele e dar-lhe algumas dicas.
Depois foi a vez de Dennis lutar com o papel de pai. A viagem para Indiana, a casa de Dean, é definitivamente o maior sucesso do filme. O mais surpreendente é que, DeHaan não se assemelha muito a James Dean, mais mostra um espírito indomável, uma ternura e uma personalidade misteriosa e desarmante. DeHaan ganha o seu desafio pessoal confirmando um talento que tinha provado em filmes menores, como “Kill Your Darlings”.
Com cinco anos mais do que aqueles que tinham Dean, no momento da sua morte, o ator consegue explorar o mito de uma nova geração, uma das estrelas inesquecível de Rebel Without a Cause, embora este não fosse o objetivo de Corbijn, depois de filmes não muito emocionantes como “ The American”, retorna ao nível de controle. O diretor holandês, nascido como diretor de fotografia, usa seu próprio conhecimento no campo para nos contar sobre o nascimento de "James Dean assombrando a Times Square", uma das fotos mais icônicas do século XX.
Com suas idéias e as do roteirista Luke Davies, Corbijn cria um dos melhores filmes até agora que passaram na Alemanha.

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