Definitivamente hoje foi um dia de boa colheita na #berlinale2015. Apesar de ter sido mostrado fora da seleção oficial, o mais recente filme de Anton Corbijn, intitulado de Life, foi o melhor gosto deixado na boca dos membros da imprensa internacional. A razão para um tanto óbvia: ninguém seria capaz de revelar os segredos por trás de uma sessão de fotos da mesma forma que um fotógrafo pode fazer. Corbijn honra a profissão que o tornou famoso contando a história de uma reunião mítica, aquela que Dennis Stock realizou em 1955 para a revista Life e cujo protagonista era James Dean.
Podemos dizer que até então East of Eden ainda não tinha estreado e, portanto, Dean era um ator praticamente desconhecido, mas Stock vi algo nele, algo que foi descrito como "puro", ele se move para fazer essas fotos, apesar do ceticismo da empresa onde ele trabalha. Por isso, o filme, além de descrever a relação de Dean-Stock, colocam na mesa as questões como o instinto, a autenticidade e a frágil linha entre o sucesso e o fracasso. Dane DeHaan faz um grande James Dean e, por estranho que possa parecer, Robert Pattinson faz um respeitável Dennis Stock. É um filme (quase meta-filme), mais que agradável.
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